Impacto no ambiente
Além dos efeitos ambientais definidos em sentido estrito – poluição e contaminação, eficiência no uso de materiais e energia – Albatroz Engenharia analisa a sua atividade como parte de um ecossistema complexo que envolve o meio físico, a flora, a fauna e as pessoas.
Fundamentos
Toda a atividade económica deve ser conformada de modo a equilibrar as necessidades e desejos de clientes, trabalhadores e investidores.
Porém, além do impacto económico direto nas pessoas que interagem com a empresa, há que considerar o impacto no meio envolvente, sendo possível afetar ecossistemas que não têm relação direta com a empresa. Internalizar este impacto na análise e conceção de soluções é uma pedra angular da política de sustentabilidade de Albatroz Engenharia.
Aplicação
Um exemplo desta abordagem reside na forma como foi pensada a inspeção de linhas aéreas. O problema reduz-se à pergunta:
Qual a melhor forma de inspecionar as linhas elétricas aéreas ?
A Solução 0 é nada fazer, isto é, não inspecionar as linhas aéreas e procurar os locais de avaria depois delas ocorrerem.
Esta solução não é aceitável, nem por razões económicas nem pela proteção do meio ambiente, natural e humano. As consequências das avarias são nocivas para o ambiente (como o caso dos incêndios florestais) e as operações de reposição de linhas após avarias graves exigem procedimentos urgentes que implicam movimentações de máquinas e atravessamento de terrenos com custos assinaláveis para a flora circundante.
Foi para sair desta situação que se iniciou a manutenção preventiva sistemática, da qual fazem parte as inspeções de linhas.
A Solução 1 é inspecionar as linhas a pé, recorrendo a um ou mais técnicos que transportem o material de deteção.
Esta solução acarreta grande investimento em numerosas equipas dispersas pela rede, capazes de percorrer pequenas extensões, o que constrange a expansão da solução a grandes redes. Por outro lado, a escala humana do trabalho permite minimizar o impacto no ecossistema.
Este é um trabalho penoso que envolve riscos pessoais e por vezes é demasiado arriscado atravessar zonas difíceis. Porém, em determinadas condições é a forma mais eficaz de inspecionar uma linha e continua a ser usado.
A solução 2 consiste na inspeção a partir de um veículo todo-o-terreno.
Esta solução é preferida em numerosos países, por terem redes pequenas, porque ainda têm pouca experiência em inspeção de linhas ou por não disporem de orçamento para um plano extensivo que amortize os custos de investimento.
Um veículo aumenta o conforto para as equipas e reduz os riscos embora cause alguns danos no meio ambiente.
A solução 3, finalmente, é fazer a inspeção por meios aéreos.
Embora o custo por hora seja significativo, a elevada velocidade e mobilidade alcançada trazem ganhos dramáticos de produtividade (multiplicar por cinco a extensão percorrida com um veículo todo-o-terreno é um mínimo prudente).
A deteção de anomalias é a melhor possível, o que se traduz em ganhos de qualidade de serviço.
Dada a especialização da inspeção com meios aéreos, é normalmente necessário dividir os tipos de inspeção por vários operadores e voos, com aumento de custos e dificuldade de compatibilização da informação.
Os impactos no ecossistema traduzem-se na poluição dos gases de combustão e do ruído (que são maiores do que na Solução 2). Porém os efeitos nos ecossistemas dissipam-se rapidamente, sem deixar marcas.
Diante deste quadro, Albatroz Engenharia concluiu com os seus clientes que, dos pontos de vista económico e ambiental, faz sentido optar pela Solução 3 nas redes aéreas extensas.
Esta é a solução mais competitiva para redes aéreas superiores a 2000 km desde que os condicionamentos de voo não sejam decisivos. Onde não for viável fazer inspeções aéreas – na vizinhança de aeroportos ou em zonas urbanas consolidadas, por exemplo – é necessário optar por uma das soluções anteriores.
Para maximizar os ganhos e mitigar os inconvenientes da solução 3, concebeu-se uma solução de inspeção com características inovadoras: integração, consistência, tempo real, flexibilidade. Esta solução permite obter o máximo de informação sobre o estado da linha numa única inspeção, reduzindo assim o número de passagens e os custos ambientais decorrentes do uso do helicóptero.
Em paralelo, foi desenvolvida uma solução de inspeção terrestre para responder às necessidades dos operadores cujo ponto ótimo de operação se encontre na Solução 2.
Além disso, as soluções propostas também acelera o tempo de produção de relatórios e enriquece-os com conteúdos multimédia, o que facilita a interpretação do estado dos equipamentos e reduz a necessidade das equipas de manutenção se deslocarem pelo solo até aos pontos de interesse nas linhas.
Resta um desafio importante: como aumentar a distância de inspeção às linhas e ao solo para limitar ainda mais o risco aeronáutico.
Integração de múltiplas inspeções:
Aumenta a área inspecionada com custos de voo e poluição constantes.
Consistência e completude:
Integrar todos os tipos de inspeção permite produzir a melhor descrição do estado da linha.
Adaptabilidade a veículos terrestres e aéreos:
Para inspecionar todas as linhas aéreas em qualquer lugar.
Tempo real:
Para que as informações críticas sejam enviadas imediatamente à manutenção.